BMW F650GS

No ano de 2017 decidi em participar no Lés a Lés. Aconselho a todas as pessoas que possam e tenham oportunidade de fazer pelo menos um Lés a Lés. Para que a participação ocorre-se necessitava de uma mota. Após longos meses de análise e seleções cheguei a conclusão que o género de mota que mais aprecio é a de aventura. Assim, adquiri uma BMW F650GS de 2000. A mota possui punhos aquecidos, proteção de punhos, mala traseira e ABS. Já lhe adicionei os mínimos, médios e máximos em lâmpadas de Led e duas tomadas USB para carregar o GPS, telemóvel, etc. Como a mota para já não é de utilização diária, comprei um carregador de manutenção para a bateria. Antes de partir para o Lés a Lés realizei a revisão dos 50000 km, com mudança de óleo e filtro, mudança filtro de ar, verificação da folga da direção e gerais. Também foi feita realizada a verificação da folga das válvulas. Verificação dos níveis de todos os líquidos e óleos. E por fim a lubrificação geral. A moto estava a ficar preparada para realizar os mais de 2000 km entre saída e chegada a casa do Lés a Lés. A orientação no Lés a Lés é realizada através de roadbook. Não é obrigatório o roadbook porque existem muitas pessoas que o têm. Contudo como gosto de desafios coloquei-me a fazer o meu próprio roadbook. Para a construção do roadbook precisei de chapas de alumino que cortei e dobrei, um bocado de policarbonato para servir de janela para o interior do roadbook e algumas peças de torneiro para fazer o puxe do papel. Acabei também por arranjar um motor para fazer o puxe do papel. Para controlar o motor fiz uma placa de circuito impressa para o seu controlo. O comando encontra-se perto do punho do lado esquerdo. Com isto fiquei pronto para o Lés a Lés. No segundo dia do Lés a Lés a mota quase que me deixava a pé, o motor de arranque não rodava o motor de combustão interna. A pé também não ficava porque existia sempre a opção de a por a trabalhar de empurrão. Mal cheguei a casa procedi à desmontagem da parte lateral onde se localizava as engrenagens do motor de arranque. Na altura não consegui desmontar tudo porque precisava de um saca para tirar o rotor do alternador. Mandei fazer um saca ao torneiro e passado dois dias já tinha essa parte também desmontada. Verifiquei que o problema estava na embraiagem do motor de arranque, procedi à reparação da mesma com a ajuda de um vedante de óleo! Como as peças de contacto já apresentavam algum desgaste acabei por mandar vir uma embraiagem nova.

CZ175

Estou a ajudar uns colegas as restaurar uma mota CZ175 de 1966, desde 2016 até a atualidade. O restauro deu-se com o inicio da reparação do motor de combustão interna, visto que o mesmo já não trabalhava há 20 anos. Foi retificado o cilindro e colocado um pistão novo. Foram substituídos todos os rolamentos, vedantes e juntas de vedação. Em paralelo decorriam os trabalhos de chaparia, pintura e cromagem. A instalação elétrica também foi toda refeita.